segunda-feira, 26 de maio de 2014

Cartas I

Meiga, doce e bela

nunca pude dizer-te minha para além das palavras...

Ando afiando o olhar por entre os espinhos nas (*) terras, calejando os pés
até que já não sintam as pedras, percorrendo descalço um mundo repleto de
latifúndios, sentindo por todo o corpo o gosto amargo, mas pálido e suave, da
saudade que se agiganta e te traz para perto quando me sento e deixo o olhar
contemplar o rio em seu Moverrrr-seeee... lentamente... contornando
 a floresta, a floresta que margeia o
rio, serpenteando em marrom cor de terra, seguindo...
(...)
Te envio dulcíssimos beijos aquecidos com a alma nas fogueiras do
olhar.

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