Deram-me
Bebi a terra
E acordei para a vida.
Meus olhos se abriram
Meus ouvidos destamparam
Meu corpo acordou
Eu nasci.
Brota me mim a força da vida.
Se bebo a terra, terra me torno.
Minha alma esta desperta e meu corpo aceso.
Sinto a vida e o mundo.
Agora sou madeira, folha e caule.
A floresta habita em mim.
Sou índio, bicho, planta, mata
Parte da natureza de Deus
E do mundo.
Uma folha guiada seguramente pelo vento.
E entregue a esse poder,
Me deixo levar pelo canto do sopro sagrado.
Por onde esse sopro me levar,
Sei que sou bem guiada.
Estrada Raimundo Irineu Serra.
Na parada final, na frente da escola, sitio com portão.
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